Brincovo é uma construção de um território irreal; um território que dá passagem ao imaginário, o mundo da infância e do brinquedo, que apesar de irreal reporta um tempo real. Traz para o hoje, o tempo de ontem, com tamanha realidade que provoca experiências capazes de afetar, tocar, emocionar o subjetivo do ser. Uma imagem que surge a partir da memória, um território novo, que no reviver é capaz de transformar o olhar para realidade do hoje.
“Um território dá trânsito às intensidades que circulam e constituem a realidade. Mas, às vezes, essas forças são de uma natureza tal, ou atravessam um território com tal velocidade, que o fazem oscilar, provocando pequenos ou grandes desmoronamentos. A esses processos de desmoronamento totais ou parciais do território Deleuze e Guattari chamaram desterritorialização. E ao processo de voltar a constituir um território depois do abalo sofrido pela invasão das forças, chamaram reterritorialização.” (Trecho extraído do Texto: Formação, Estética, Saber, Subjetivação, Contemporaneidade de Cyntia Farina).
Nenhum comentário:
Postar um comentário